sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

When The Sun Goes Down - Capítulo 12 - Now or never


- Agora você vai ficar aqui, bem quietinha esperando ajuda, porque o viado aqui, cansou de te dar carona. - falou na minha orelha. Olhei ao redor apavorada. Não tinha nada ali.
- N-não! Me desculpa Justin, não me deixa aqu...
Ele entrou no carro e piscou para mim antes de pisar no acelerador e se afastar. E essa foi minha ultima visão antes de começar a chorar.


Capítulo 12 - Now or never

P.O.V Justin

Eu estava atordoado, com raiva, ódio, tudo. Estava preso num maldito engarrafamento numa maldita ponte daquela maldita cidade, e o maldito carro que eu "perseguia" já havia saído do lugar em que estava estacionado: Hollywood Boulevard. Bufei dando um forte soco no volante, acionando a buzina. Eu daria meia volta dali SE EU NÃO TIVESSE PRESO ENTRE TROCENTOS CARROS NUM ENGARRAFAMENTO! Maldito atalho.
(...)
O fato que que literalmente eu não podia fazer nada.
Quinze minutos depois ainda estava na mesma. Havia andado não mais de um metro, ou seja, nada, mas pelo menos já podia ver o retorno que teria que fazer para voltar e continuar seguindo o Fisker.
(...)
Mais de vinte minutos depois já estava, finalmente, na cola do carro. Tudo bem que ultrapassei alguns sinais e estava correndo mais que o permitido, mas eu estava o alcançando, ou seja,  estava valendo a pena.
Vocês conseguem acreditar que o carro havia parado num dos acessos para o Sinal de Hollywod? É. Isso é no mínimo estranho.

Primeiro Hollywood Boulevard, agora o Sinal de Hollywood????? Wtf???????? Roubaram meu carro ou foram fazer um passeio turístico?
A não ser que... não, não mesmo, impossível.

(...)
Eu tremia... ansiedade, medo. Não sabia distinguir;
Batucava os dedos no volante com o propósito de me acalmar, mas não poderia estar mais nervoso afinal eu estava chegando perto e não tinha ideia do que me aguardava.
Parei num dos imensos estacionamentos de lá que levavam a algumas trilhas, e onde as pessoas chegavam pra tirar fotos perto do Sinal. Ajeitei meu óculos e o capuz, botando-o por cima do boné, me olhei no espelho retrovisor. Eestava tudo ok. Não era fácil alguém me reconhecer desse jeito, ainda mais porque eu não vou ficar parado por muito tempo, ninguém ao menos ia reparar em minha presença.
Eu andei por aquele grande estacionamento por um tempo, e de tanto dar voltas, as pessoas começaram a reparar. Não por quê "eu sou o Justin Bieber" e querem uma foto, mas porquê tem um garoto todo encapuzado rondando o estacionamento, no caso, eu. Se continuasse assim iam perceber.
Droga.
Fui, sem opção, rumo a parte que haviam lojas de lembrancinhas, barraquinhas de lanche etc e onde as pessoas normalmente relaxavam depois da trilha, ou só ficavam vendo a paisagem depois de tirarem fotos. Era minha chance. Agora ou nunca.

Andei meio desnorteado olhando para cada pessoa, procurava por alguém que parecesse suspeito, mas não havia achado nada até meus olhos pousarem numa garota que estava debruçada numa espécie de corrimão/grade. O sol já se punha e o céu era um misto de azul, laranja e um quase rosa. Os raios de sol remanescentes contrastavam com a sua pele, iluminava seu rosto e mais ainda seu olhar. Sua íris contra o sol deixava seus olhos, que pareciam marejados ainda mais lindos e brilhantes.


Era ela.


Carina.


God...

Naquele momento tudo fez sentido. Mas... estranhamente eu não sentia tanta raiva, pelo contrário, eu estava estático a encarando.


Ela era tão... angelical?


Não que ela parecesse um anjo exatamente, quer dizer, nós imaginamos anjos branquíssimos e loirinhos, certo? Mas ela era diferente... parecia tão indefesa ao limpar rapidamente com as costas de sua mão uma lágrima fina que havia caído. Seu olhar parecia triste e ela abraçava o próprio corpo com o braço esquerdo, talvez com o intuito de conter o frio que começava enquanto o sol se punha.


Segundos depois ela se afastou repentinamente e foi ai eu acordei do transe e voltei a realidade.

Foi ela.

Ela havia roubado meu carro. 

E naquele momento toda a compaixão pareceu esvair-se. Dei três passos longos e rápidos e logo alcancei-a. Segurei seu braço e a mantive perto de mim para que ela não se soltasse. Ela iria gritar, mas abaixei meus óculos e ela me encarou parecendo perdida por longos segundos. Ela abria a boca, mas não emitia algum som, mas logo que senti que ela iria gritar e tapei sua boca.


- Cala a boca, vadia. Você não vai gritar. - falei sentindo meus olhos fumegarem de raiva. - Cadê a porra do carro? - disse entredentes.
- Eu... eu não sei do que você tá falando. - ela se encolheu em meus braços.
- Não quero brincadeiras vadia. Cadê a porra do carro? - perguntei pausadamente sentindo a raiva tomar conta de mim.
- O que você vai fazer? - ela perguntou com receio, medo.
- O que eu vou fazer é problema meu. - apertei fortemente seu braço. - Vamos, anda! Cadê?
- Tá no... estacionamento. - Falou com voz trêmula.
- Você vem comigo. - a puxei forte, sem me preocupar se ela cairia, o que quase aconteceu.
(...)

- A chave, cadê a chave? - perguntei impaciente.
- Eu não sei... - apertei seu braço mais uma vez. - Ai! Para, tá me machucando! - continuou apertando ainda mais forte. - P-p-para! - ela derramou algumas lágrimas. - P-por favor. - sua voz saiu quase inaudível quando ela disse isso.
- A chave! - eu pedi novamente tentando ignorar suas lágrimas. Eu havia mudado, não é? Um choro não deveria me afetar, não é?
Ela abriu sua bolsa que estava pendurada num obro e pegou a chave. Era por isso que eu não deveria ter pena. Puxei a chave de sua mão, jogando a garota no banco do carona.
Ela ficou encolhida com a cabeça encostada na janela do carro. Alguns minutos de estrada depois, resolvi falar com ela. Estava com raiva, muita raiva.

- Porquê você fez isso, maluca??? - disse deixando transparecer toda raiva. Ela ia dizer qualquer coisa, mas a interrompi. - Você sabe que eu posso te denunciar né? - a vi engolir em seco.
- Ah é, Bieber? E vai dizer o que? - ela respondeu depois de muitos longos segundos quieta. - Pegar emprestado não é roubar, ainda mais quando se acha a chave por acaso. - ela tava encurralada e ainda era sarcástica? Será que essa garota não vê que está nas minhas mãos?
- Só se pega emprestado, com o consentimento do dono. - respondi ríspido.
- E como a polícia vai saber que o dono não consentiu? Aliás, como a polícia vai saber que eu ´´peguei emprestado´´ mesmo, hein Bieber? - gargalhou, ou tentou fazer isso. Vadia.
- B-bom, de qualquer forma, seus pais vão saber que a filha é uma ladra. - respondi na mesma moeda.
- Você não seria capaz...
- Ah, eu seria. Se seria.
- Ah... e... você? Como chegou até lá?
- Não é da sua conta. - respondi somente.
- Você pegou o carro da sua mãe Bieber? - VADIA, VADIA, MIL VEZES VADIA!
- N-não.
- E ela sabe disso?
- Não. - falei firme.
Touché. - bufei. - Você fala que eu peguei seu carro, e eu falo que você pegou o da sua mãe para ir atrás de mim. E se fosse um bandido perigoso, Bieber? - fiquei vermelho de raiva.
- E eu falo que você me bateu aquele dia na cozinha, simples. - disse tentando virar o jogo de novo.
- Ér... ahn... eu falo que você... me chamou de empregada!
- Eu falo que você me chamou de viado. - respondi prontamente.
- Mas você É um - ela sorriu. O QUE? - Um viado que apanhou de mim. - freei o carro com força e a raiva me dominou. Sai do carro e abri a porta do carona, a puxou com força e colei nossos corpos. Eu não sabia o que estava fazendo. Parei o carro por impulso e agora não sabia mais o que fazer. Por um milésimo de segundo, pensei em beija-la, mas logo aquela ideia maluca foi embora do mesmo jeito que chegou: repentinamente. (Duda Schaefer, foi quase! hahahah)
- Agora você vai ficar aqui, bem quietinha esperando ajuda, porque o viado aqui, cansou de te dar carona. - falei perto de sua orelha. Nós estávamos praticamente no meio do nada, mas ela merece fala sério.
- N-não! Me desculpa Justin, não me deixa aqu... - Apenas entrei no carro e pisquei para ela antes de pisar forte no acelerador. Hasta la vista, baby.

Eu já tinha andado um pouco, mas o suficiente para ainda conseguir vê-la sentada no chão de areia da estrada afundando o rosto nos joelhos. 
Ela merecia estar ali.

Merecia, não é?

Afinal, quem era aquela garota que ora parecia tão segura, e ora tão frágil?

Ai meu Deus, o que eu to fazendo...

Eu estava a quase dez minutos ali parado e ela ainda não tinha percebido. O sol já tinha se posto completamente e ao olhar pelo retrovisor, a vi caminhando para o a direção oposta de casa. Quero dizer, ela estava voltando pelo caminho que viemos.
Bufei e respirei fundo dando ré mesmo sabendo que eu me arrependeria disso depois.
Ela estava abraçando seu tronco e volta e meia tinha que levantar a alça de sua bolsa. A medida que me aproximava ela foi andava mais mais rápido. Provavelmente estava com medo. Fui diminuindo a velocidade e a garota praticamente corria sem olhar pra trás. Me pus a seu lado e sua primeira reação foi colocar a mão no peito e respirar fundo, acho que aliviada por não ser nenhum estuprador naquela estrada deserta, a segunda foi me olhar e lançar um olhar de "o que você tá fazendo aqui?", e pelo seu rosto um tanto quando enxado pude ver que ela havia chorado bastante. Fiz sinal com a cabeça para que ela entrasse, mas não disse nenhuma palavra, seria vergonhoso.

Ela continuou andando.

O QUE ?¿?¿

- Você não vai entrar, garota? - Ela ficou alguns segundos sem responder, mas ainda andando.
- Não. - respondeu somente e eu ri incrédulo.
- Ok. - respondi também e parei de segui-la. - Boa sorte com esses milhares de quilômetros que você vai ter que andar e com os bandidos estupradores que andam por essas ruas a noite. - Pisquei e pisei no acelerador.
- Não! - deu um grito fino e colocou as mãos sobre o rosto. - Espera... - Pressionou os olhos fortemente como se estivesse fazendo um grande esforço em aceitar a carona. - me deixa ir com você. - Falou baixo.
- O que? Não ouvi! - Ela respirou fundo.
- Me deixa ir com você! - Falou um pouco mais alto e eu parei o carro. Ela correu um pouco e entrou.
(...)
- O que você vai querer de mim? - Perguntou depois de minutos de silêncio.
- O que?
- Eu perguntei o que você vai querer de mim.
- Como? - Perguntei ainda sem entender.
- Aff Bieber! Para de se fazer de se fazer de sonso, se você não me deixou mofando lá é porque você quer alguma coisa.
- Então é por isso que você não queria vir comigo? - Ri fraco. Claro que não.
- Vamos lá Bieber, fala logo.
- Na verdade... eu não ia pedir nada, mas já que você insiste... - Sorri sarcástico. - Você vai me ajudar a levar o carro da minha mãe em casa sem levantar suspeitas de que foi... ahn... pego emprestado.
- O QUE? 
- É. Bem que essa ideia de "o que você vai querer de mim" é boa. - Sorri sarcástico.
- Não, não e não. Quando você chegar lá e falar que eu roubei seu carro, eu não vou ter o que falar de contraposto, então não!
- Tudo bem então... você acha que aqui é um bom lugar pra eu te deixar ou tá movimentado demais? - Disse após ver dois carros passando por nós em alta velocidade. - Ela suspirou.
- Ok, Bieber. A gente vai ter que voltar tudo isso? Você não acha que vai ser pior? Quer dizer, vamos trazer o carro amanhã...
- Como eu vou saber que você vai mesmo fazer isso?
- Eu tenho palavra, Bieber.
- Não sei se devo acreditar. - ela bufou.
- É uma promessa, e eu cumpro as minhas promessas.
- E como eu vou ter certeza disso?
- A palavra de uma mulher é o bem mais importante que ela pode ter.
- Independente de tudo? - Ela assentiu e nossa "conversa" acabou ali.
- Hm... Carina? - Perguntei com receio um bom tempo depois.
- Sim..?
- Por...que você tava... ahn esquece.
- Fala, Bieber!
- Não é nada...deixa pra lá.

Eu iria pergunta-la a razão do seu choro perto do Sinal de Hollywood, mas... por que? 
Por acaso eu me importo com ela? Não. 
Por que me importaria?
Não é?


P.O.V Carina


Ele voltou. 
Ele tinha voltado pra me buscar.
Eu estava com medo, muito. Realmente pensei que o carro que seguia-me fosse de algum maniaco ou sei lá, mas não... era ele.
Uma atitude que eu realmente não esperava de Justin Bieber. Não até saber o que ele realmente queria. É claro que aquilo não sairia de graça. Ele queria algo que fosse bom para ele também, ugh.
E foi ai que ele resolveu que eu teria que ajuda-lo a pegar o carro de sua mãe. Eu ajudaria a destruir a única prova que eu tenho contra ele. Legal.

- Quando nós vamos pegar o carro? - perguntei.
- Eu tenho um plano. - Ele continuou. - Já são quase 23:30, minha mãe deve estar desesperada me procurando, então nós vamos deixar esse carro uma esquina antes sei lá, e dar um jeito de entrar na casa sem sermos percebidos, você pode colocar uma roupa de dormir, e fingir que já estava dormindo há um tempo e diz que não tá pra conversa, vou fazer o mesmo, então amanhã você pega o carro lá, e eu digo pra eles que você roubou o meu. Simples.
- Isso é injusto! - Relutei.
- Mas é um bom plano porque se eu chegar lá e simplesmente falar que você roubou meu carro, ela pode ver que o dela não está na garagem. Só vou dar a notícia quando tiver tudo sem pistas que me incriminem.
- Mas... se seu carro realmente tivesse sido roubado você ia querer falar logo. - E eu entregaria você pra sua mãe, mas é só um detalhe hahaha.
- Não se eu ficasse esse tempo pensando se eu deveria ou não contar. Ainda sairia como a vítima que pensa mais nos outros do que em si próprio. - Sorriu.
- Você é louco! Louco! Eu não vou fazer isso, vou sair perdendo!
- Essa é a intenção. - Piscou. ARGHHHHH
- Eu me recuso!
- Não é você que cumpre suas promessas? - Perguntou arqueando a sobrancelha.
- Mas isso é diferente! Eu...
- Parece que a palavra de alguém aqui não vale muita coisa...
- Eu te odeio. - felei entredentes e ele sorriu. Que sorriso.


[...]

Deixamos o carro num estacionamento 24h perto de casa e rumamos pra lá.

Estávamos no portão da frente e podíamos ver a feição preocupada de meu pai, que andava de um lado para o outro na sala, o pior era que eu ainda não tinha ideia do que faríamos para entrar. 

- Justin! - O chamei baixinho. - O que nós vamos fazer?
- Eu não sei, eu... você tem alguma ideia? - Não é que a grande ideia tinha acabado de aparecer pra mim?
- Na verdade... acabei de ter uma! - Ele fez sinal para que eu prosseguisse. - debaixo da minha varanda tem uma espécie de grade para segurar as plantas, que pode servir como uma escada (é mais ou menos essa parada, mas com plantas enroscadas tipo assim, só que cobrindo praticamente a parede toda, tão ligadas?), então dá para a gente subir direitinho. - Inclusive eu até já fugi por lá hihihi. - Só que a gente tem que chegar até lá sem ser visto.
- Gênia! - Ele vibrou. - Ér... - Ele se recompôs. - Onde é o seu quarto?
- Bom... é o último no corredor.
- Sei... então se a gente entrar por trás conseguimos passar para lá sem sermos vistos.
- É?
- É. - ele confirmou. - Tá com a chave ai? - Assenti.
Fomos para os fundos da casa, e só entramos na propriedade quando tivemos certeza que estava tudo limpo.
- Vai primeiro. - pedi quando já estávamos de frente para a parede que deveríamos subir.
- Ok. - Por sorte a janela do meu quarto estava aberta, e então ele passou. Fui escalando a  grade depois disso, mas com um imprevisto meu pé ficou preso.
- Justin... me ajuda! Meu pé tá preso! - Exclamei nervosa. Não é que tivesse doendo, mas a medida que eu não conseguia move-lo, aquilo me incomodava e me deixava mais nervosa. Eu tentava move-lo e puxa-lo a todo custo, mesmo que aquilo não fosse recomendável. Logo eu já não conseguia mais destinguir o nervosismo da dor.
- Pera, segura firme. - Disse estendendo a mão para mim e puxando-me. Ele me colocou em pé e eu cai sobre meus joelhos. Não conseguia sustentar meu corpo. Justin arregalou os olhos e rapidamente me pegou no colo. Por impulso, coloquei meus braços em volta de seu pescoço me dando então uma visão privilegiada de seus olhos cor de mel.
Logo ele me colocou na cama.

- Hm, eu vou é... preciso tomar banho.
- Ok, eu to indo pro meu quarto. - Coçou a nuca. - Mas afinal... o que houve com o seu... AI MEU DEUS, TÁ SANGRANDO![n/a: Justin cosplay eu. l~çl]pçlç~l tenho mt nervoso de sangue kra, ugh ;s]
- Hã? O que... AI CACETE, MEU PÉ!
- Você... quer ajuda?
- Eu agradeceria. - Sorri fraco. - Me leva até o banheiro, por favor?
- Tudo bem. - Apoiei meu braço em seu pescoço e ele segurou minha cintura me guiando. Ele me deixou sentada no vaso sanitário e saiu.
- Bieber?! - o chamei assim que percebi que não tinha trago roupas limpas.
- O que?
- Hm, você pode trazer uma roupa limpa pra mim? - Pedi.
- Aham, onde tá?
- No closet... acho que na segunda gaveta da primeira fileira tem algumas roupas de dormir.
- Hm, achei... roupa íntima também? - Corei imediatamente mesmo sabendo que ele não me veria.
- Por favor... - ele logo apareceu no banheiro com a roupa em mãos e um sorriso repuxado nos lábios.
[...]

Tomei um banho de cerca de quinze minutos e nem me dei ao trabalho de ligar o aquecedor, pois a água natural estava deliciosa.
Saí do box e percebi que não tinha trazido toalha só para variar. Molhando o banheiro inteiro eu procurei uma toalha no lugar que eu tinha achado da outra vez, mas não havia nada. Decidi então, sair sem roupa, pulando com um pé só, ir procurar uma toalha no quarto, fazendo assim um rastro de água.
- JUSTIN? - Arregalei os olhos ao ver que o garoto estava deitado em minha cama.
- C-carina? - Me cobri com a roupa em minhas mãos voltando apressada para o banheiro. - D-d-desculpa! - AI MEU DEUS QUE VERGONHA!
- Ahn... é... que eu esqueci a toalha... não sabia que você tava aí... - Disse já me enxugando com uma toalhinha de mão mesmo.
- Foi mal... é que eu não sabia que você ia sair... assim. - Coloquei a roupa e sai rapidamente. Senti seu olhar de cima a baixo, mas relevei.
- Eu to aqui porquê não tem como sair. - Apontou para a porta trancada. QUE LEGAL, EU NUNCA TRANCO ESSA BOSTA E LOGO HOJE TÁ TRANCADA!
- Ah, foi mal. - Falei tantando parecer calma. Pequei a chave em cima de uma mesinha de cabeceira e abri. - Se bem que eu acho melhor que você saia pela varanda... é só pular um murinho né? Ai ninguém te vê no corredor.
- Beleza. - disse e saiu.

- Continua -

E ai galeresssssss! tudo bem? tão viajando, curtindo as férias? alguém ai reprovou? hahaha 
eu ainda não consigo acreditar que hoje é dia 28/12/12 pq véi passou tão rápido... e se eu pensar que daqui a três meses e alguns dias o meu garoto de stratford vai ter dezenove anos eu vou acabar com meu bom humor e começar a chorar right now l~]´l]~l olha, eu tenho bastante coisa pra falar, mas não posso fazer isso agora pq eu preciso sair, então vamos aos coments :)

- Comentários -


Isa_MrsBieber: aww, mas eu recomendo que você leia a fic de novo porque eu mudei bastante coisa dela, e tb tem muita coisa que eu n postei no outro blog (:

Anne Belieber: que amor você <333 é isso mesmo! haha. eu to aprendendo a controlar minhas lágrimas agora, mas ainda choro mt fácil hahah | o mundo todo mundo ama o josh cara kkk mas sim, mt sacanagem do bieber, massssssss a garota tava até que merecendo çl]~h~]ç~]ll

Loyze Araújo: nesse capítulo deu pra perceber que jarina tá começando né hahahah mas ainda tem muita coisa pra rolar!

Imagine Belieber: seu desejo foi acatado, pq o justin voltou pra salvar a (((quase))) donzela indefesa hahaha

Geek Girls: cara, a carina tem muito de mim, mas ao mesmo tempo eu quero que ela seja diferente, mas isso é bom pq as pessoas se identificam melhor e se põem no lugar dela, e pelo que eu to vendo vc tb tem muito de mim/carina lol

Jujuba seu desejo é uma ordem e cá estou eu postando no dia 28 hahahha

Juliana Rocha véeeeeei, dá uma raiva quando isso acontece!!! no meu caso, toda hora meu computador diz que um plug-in falhou '------------------' dai a página congela, e dps descarrega... uma merda só. o pior é que eu leio mts fics interativas (sabe, aquela q vc tem q responder um monte de perguntas e a fic fica com o seu nome e etc?) então, dai eu tenho que responder 97809870 perguntas de novo e de novo. e sobre o seu comentário: é isso. vcs tem o dom de me intender ç~l]çlç~l] aw <3 mas vocês não viram o que o bieber pode fazer, muahahahha mas bem que a carina mereceu u_u

Duda Schaefer pfvvvvvvv ri alto kra lk~çkl]~çl~çl]~ç] vou quaaaaaaaaaaaaaaase um beijo, massssssss n rolou HAHAHHA

Grazi Bieber: bem vindaaaaaa! hahah espero que esteja gostando <3

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Selinhos!

Wassup!!!! Voltei por causa de mais um selinho. WEE O/
Dessa vez foi a Jujuba que me deu :3

Meu blog é uma droga, aeee \o/

Perguntas:


1- Qual seu album favorito?

Cara, eu não sei como responder isso, quer dizer, todos mechem comigo, muito. Mas talvez seja My Worlds é meu preferido, o que brinca mais com as minhas emoções D: 

 2- ja se arrependeu alguma vez de ser belieber?

Hm, me arrepender não, mas eu queria não ter me tornado belieber, quer dizer, eu sofro muito com tudo isso, amar uma pessoa que está tão longe e ao menos sabe da minha existência. Dói, machuca, mas agora que eu to aqui... vai ser pra sempre, até porque eu não existo mais longe disso tudo.

3- o justin ja te deu RT?

Hm, no.

4- ja foi ou vai em algum show dele?

YEPPPPPPP!!! MWT O6.10.11 <3333333333333
E embora minha mãe diga que eu não vou na BT, eu vou mesmo que tenha que ir sozinha e venda balinha no sinal pra conseguir dinheiro.

5- o que mais ama no JayB

Uau, isso é uma pergunta meio difícil de responder. Hm, fisicamente você quer dizer? Well, vamos começar pelos olhos. Meu Deus, aqueles olhos cor de mel... Já disse que eu sou completamente doida, maluca, apaixonada, tarada por olhos castanhos claros? Ai vem o Bieber com eles e... ah cara, nem precisa de maires explicações né? Ai depois vem o sorriso. Aquele sorriso faz meus batimentos irem de zero a mil em dois segundos, se eu estou com raiva e vejo mesmo que uma foto de ele sorrindo, em amoleço (ainda que morrendo de raiva por ele ter esse afeito sob mim. Quem ele pensa que é?????), e isso se estende ate o formado perfeito de seus lábios (super beijáveis, diga-se de passagem), até os seus dentes perfeitos. É sério, eles são diferentes, o formato. Até os caninos dele são pequenininhos, repárem çl~]çl~çl... Ah, e tem aquelas mãos horrivéis que eu amo de paixão, e tb tem o dedo do meio dele que é torto. Eu definitivamente amo isso.
Enfim, eu amo tudo nesse garoto.
Véi, eu escrevi um testamento D:

Selinhos!

Heyyy! E ai gente?

Hoje (10/12/12) ganhei meu segundo selinho da diva Jasminator † :)

Regras:
1º: Você deve enviar o selinho para 5 blogs diferentes.
2º: Deve avisar o dono do blog que ele recebeu o selinho.
3º: Deve postar o selo que recebeu em seu blog.
4º: Responder no blog as perguntas feitas por quem deu o selinho.
5º: Tem que fazer 5 perguntas sobre o Justin para os blogs que você presenteou.

Respondendo as perguntas:

1º:"Ás vezes é difícil pra você ser Belieber?"

Hm, sempre é difícil amar alguém que está tão longe né, mas posso dizer que foi uma das melhores coisas que me aconteceu.

2º:"Você já se sentiu traindo o Justin escutando música de outros artistas?"

Óbvio que não. Eu escuto musicas de acordo com o meu "momento" e não importa de qual artista seja.

3º:"Você é só Belieber ou é outra coisa? Ex:Selenator,Lovatic..."

Apenas belieber, e assim sempre será haha.

4º:"Qual foi a primeira música do Justin que você escutou?"

Hm, provavelmente One Time <3

5º:"Você faria uma loucura pelo Justin?"

Ser belieber não é loucura o bastante?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

When The Sun Goes Down - Capítulo 11 - Don't leave me

hey bitches! demorei né? :( tudo isso por motivos de: não to muito bem, não tive muito tempo, minha inspiração pra escrever tá quase nula çl~ç]~ç me perdoem.
ps: leiam as notas finais, a menos que EU TE CONHEÇA E PEDI EXPRESSAMENTE P Q VC NÃO LEIA NENHUMA NOTA :) sim rafaela, foi pra vc.


Capítulo 11 - Não me deixa!

(Capítulo dedicado a leitora Jujuba <3)

P.O.V Justin

Primeiro dia aqui:


  1.   . Levar uma surra da própria mãe;
  2.   . Ignorar o namoradinho da sua mãe como se ele não existisse;
  3.   . Ser visto de cueca pela sua """"""""irmã"""""";
  4.   . Perder a chave do carro.

Tudo confere. Droga.
Até a parte de que eu perdi a chave do carro, acreditem.

Eu preciso sair daqui, mas... cara, eu não tenho para onde ir, e pelo jeito nem como ir. Tipo, eu lembro no meu aniversário de 16 anos em que eu ganhei uma Ranger do Usher. Eu não desgrudava daquele carro, daquela chave, e ai tinha menos de uma semana que eu ganhei o carro, e eu a perdi. Morrendo de medo eu fui contar para a minha mãe, e adivinha? Ela me botou de castigo... ELA TIROU MEU CARRO POR UMA SEMANA INTEIRINHA BRO.

E chutem onde tava aquela chave?


Dentro da pia.


Sério, dentro da pia da cozinha. Tipo??????

Provavelmente eu estava comendo e fui colocar o prato na pia, e como a chave estava na minha mão, ela foi junto sem eu perceber, dá para acreditar?
Ah, e a empregada tinha achado a chave e entregado para ela.

Mas é melhor parar com esse momento nostalgia e focar no agora.


Tá, eu quero sair daqui e não sei onde tá a chave do carro. Sem chance de eu pedir minha mãe para ajudar por motivos de:



  1. Ela vai achar que está tudo bem entre nós;
  2. Ela vai falar pra cacete no meu ouvido;
  3. Vai me chamar de irresponsável;
  4. Se com 16 ela não devolveu a chave do meu carro, tenho medo do que ela possa fazer agora que eu tenho 18.

FUCK.

Bom, a porcaria da chave só pode estar por aqui, quer dizer, eu só fiquei no quarto, não é?


Teve a hora que eu cheguei, e fui para a mesa de jantar. Se não está aqui com certeza está lá, mas eu realmente não estou com a mínima vontade de encarar nem Pattie nem Rodrigo. Aliás, três. Ainda tem a Carina, mas acho que ela saiu. Ela estava apressada quando trombei com ela, estava arrumada e ahn... gata.


Vou ficar mais um tempo aqui em cima até a poeira baixar.


(...)

Tédio.

Puro e profundo tédio.
Nada de bom na TV.

Hm...INTERNET! A salvação de todo adolescente, não importa se ele é um astro.

Atualizei o facebook e entrei no twitter.
Não tweetei nada, só fiquei vendo as mentions. Centenas a cada segundo. Belieber’s Power baby!
É tão engraçado como elas mudam de comportamento quando eu estou online e quando “não estou”. Elas são...selvagens, cara! Haha.
Após algum tempo tweetei: “@jusinbieber: Eu vejo tudo! Minhas beliebers são selvagens! Haha.” Alguns segundos depois chequei os trends e tá estava “Beliebes Are Wild” logo abaixo de “How Are You Justin?”. 

Hã?


Cliquei na tag e vi do que se tratava.


“Ele está sumido, estou preocupada. How Are You Justin?”, “How Are You Justin? Algo aconteceu, ele não ta bem”, “O que será que houve? Ele quase não aparece mais em público, quase não entra na internet...isso me preocupa. How Are You Justin?”, "Eu sei que tem algo errado com ele, eu sinto. É estranho. How Are You Justin?"
Como elas sabem? É... isso é impressionante. Elas sempre sabem como eu me sinto.

@JustinBieber: Passando por dias difíceis, mas o seu amor me faz sentir melhor. I LOVE MY BELIEBERS!!! #MUCHLOVE".

Suspirei e desliguei o notebook, pegando meu iPod e fone de ouvido para ouvir uma boa música.


Logo depois meu Iphone apita e o nome "Sel" aparece na tela.

Hm, nossa.

"Oi, tá tudo bem? Preciso falar com você. Xoxo 

                                                                      - Sel"

Merda. Minha relação com Selena está digamos... ahn... estranha. Eu a amava, e sentia que ela também gosta de mim, mas quando eu resolvi... ér... mudar eu... deixei de dar a atenção que ela merece.


"Hey, tudo ótimo mamacita. Aconteceu alguma coisa? xx

                                                                                    - Justin"

"Não... eu só... posso te ligar agora?" - Ela respondeu prontamente.


"Claro... vou te ligar então, tudo bem?" - Enviei, mas ela ligou primeiro.



~ Ligação (♪) ~

- Alô, Sel?

- Hm, Justin?
- Oi, estou com saudades meu amor...
- Eu também bebê.
- Então...você queria falar comigo?
- Queria... quer dizer, ah Justin, eu... - sua voz falhava.
- Sel, o que houve? Aconteceu alguma coisa?
- Ah, não, é...
- Sel! - a repreendi.
- Justin, eu... - ela inspirou forte.
- Aconteceu Justin, aconteceu! Olha só para nós dois, olha só para você! Justin, há quanto tempo nós não nos falamos? Não nos vemos? Você tá estranho, não liga mais! - Sua voz soava estridente agora. - Eu vejo fotos suas com outras garotas e da vontade de te matar, por não falar nada para mim! Você dá satisfação para a suas fãs e não dá para sua namorada! Justin, eu...
- Selena, eu sei, eu sei! Me desculpe, ok? Mas é que... tenta entender o meu lado, eu to passando por um momento difícil! 
- Mas isso te impede de falar comigo, me ligar? Quer dizer, eu só estou te ligando por que vi que você entrou no twitter, e para quê? Para falar com suas FÃS, você conta as coisas para elas, mas não conta para mim. Eu também me preocupo, ok?????
- Olha, eu não quero brigar e...
- Quem está brigando? Eu não estou, só quero conversar, coisa que a gente não faz a muito tempo! - Ela me interrompeu e respirei fundo.
- Sobre a questão das fãs, elas também são importantes!
- Mais que sua namorada? - ela indagou.
- Eu as amo!
- Você AS ama Justin? E eu, como fico?
- EU TE AMO TAMBÉM SELENA, MAS QUE MERDA! - Falei um pouco mais alto. - Desculpa, desculpa, desculpa! Me desculpa! - Ela não respondeu. - Eu também sinto falta das nossas conversas, dos seus beijos... só me desculpe, eu te amo.
- Justin, eu... ahn, eu vou desligar ok? Tchau. 

E ela desligou. E meu coração se partiu em pedaços. Selena tem mil e um defeitos, mas ainda sim foi ela que eu escolhi para ser minha namorada, e o pior que ela tinha razão em tudo o que falou.
Eu costumava ser um bom namorado, que fazia surpresas, que ligava de madrugada, um cara carinhoso, sabe? Mas ai aconteceu...isso. E bom, eu resolvi mudar um pouco para que a minha mãe desistisse desse casamento idiota, e ahn... para que ela prestasse mais atenção em mim, e não no tal namoradinho.
Ok, na minha cabeça isso soava bem menos egoísta.
Mas... as pessoas ao meu redor sempre diziam que a Selena não dava valor ao que eu fazia por ela, mas agora eu to vendo que ela está sentindo falta de tudo, certo? E eu fui um tolo de deixa-la de lado, não é?
(...)
Lavei meu rosto e desci para procurar a bendita chave. Só poderia estar na mesa de jantar, quer dizer, foi o único lugar que eu fui após chegar aqui.

Minha mãe estava praticamente dormindo no sofá, e ahn... Rodrigo (?) estava se desvencilhando dela.


- Eu vou indo para o trabalho. - Ele beijou seus cabelos. - Fica de olho na Carina, tudo bem? - Ela assentiu de olhos fechados.  - Qualquer coisa me liga. - Ele inclinou-se para beijá-la mais uma vez e me viu no final da escada.


- Hm Justin, quer alguma coisa? - Ele perguntou inseguro e num tom mais baixo após chegar mais perto.


- Não, não. - Respondi e ele fez sinal para que eu falasse mais baixo e murmurou um "Ela está dormindo" apontando para minha mãe.


- Não mesmo? Você deve estar com fome, quer comer algo?


- Não, já falei. - Disse mais grosso.


- Ahn, ok. Mas qualquer coisa tem tudo na cozinha. Qualquer coisa me liga, tem todos os telefones anotados naquele bloquinho. - apontou para uma mesinha de canto.


- Hm, obrigado. - Ele deu um meio sorriso.


 - Ah, e hoje a empregada teve que sair cedo, mas qualquer coisa pede para a sua mãe ou a Carina te ajudar, mas eu não sei que horas ela vai voltar... - soltei o ar pelo nariz rindo sem humor.


- Cara, você acha mesmo que vai fazer a minha mãe de empregada? "Qualquer coisa pede para sua mãe te ajudar" - o imitei. - Você não percebe que ele é boa demais para isso? Ela é boa demais para VOCÊ, e logo vai perceber isso! - Virei as costas e ele ficou calado por alguns segundos. Sorri vitorioso.


- Me desculpe, mas nós somos felizes juntos, e vai ser assim cada dia mais. - Ele disse e foi a minha vez de ficar estático. Logo ouvi seus passos se afastando e minutos depois vi pela janela ele passando com seu carro pela rua. O que me fez lembrar: meu carro. Procurei pela chave nas mesinhas e na mesa de centro da sala, mas não tinha nada meu lá. Fui até a  sala de jantar e o almoço já havia sido tirado, resumindo: a chave ela não estava por lá também. Droga.


**


O garoto abaixou-se para ser se a chave havia caído na chão, mas ela também não estava lá, então ele se levantou e aquilo se assemelhou a uma cena de filme. Foi quase como se tudo estivesse em câmera lenta. Abriu a boca numa circunferência perfeita quando olhou pela enorme janela que dá uma vista privilegiada do jardim da frente, consequentemente da rua e não viu seu carro. [n/a: cara, agora eu to lembrando que nunca coloquei uma foto panorâmica da casa, só dos cômodos, então é essa aqui (lembrando que aquela ali sou EU na frente da casa dele esperando ele me chamar pra entrar, e ali atrás vamos ~imaginar~ que tem uma lagoa atrás daquele matinho pra a gente ficar de boa. entenderam o trocadilho né? "ficar de boa na lagoa" tlg tyoir~yrtoy~çlkl~çl~çk) tá parei.] E pareceu que ali ele se deu conta do ocorrido. - Merda - xingou e depois começou a correr, e a medida que corria mais rápido, repetia mais vezes o mesmo xingamento.


- PUTA QUE PARIU, FODEU! - Ele colocou as duas mãos na cabeça. - Roubaram meu carro... - Ele falava para si mesmo tentando ser o mais calmo possível. - Quem e como? - Pensou andando de um lado para o outro, ainda com as mãos na cabeça, puxando alguns fios de cabelo. - Eu não posso... eu não posso perder esse carro... eu... isso foi um presente... minha mãe vai me matar, Scooter vai me matar, EU vou me matar! O que eu vou fazer? Eu... eu to perdido - O garoto continuou andando de um lado para o outro até que pareceu ser atingido por uma idéia. - O GPS!!! É, O APLICATIVO DO TELEFONE! COMO EU NÃO PENSEI NISSO ? - Ele correu para "seu" quarto procurando por seu iPhone nos bolsos. Era uma ótima ideia! O GPS de seu carro é conectado ao seu telefone, ou seja, o rastreamento do carro aparece em seu celular em qualquer lugar que ele estivesse. É realmente um ótimo aplicativo, e ele só se deu conta disso agora.


- Carrega, anda! - ele gritava para o aparelho em suas mãos. - Vai! Eu to com pres... Foi! 

(...)
- Senha?????? Dorga, tinha que ter uma senha! - Ele xingou baixinho. - Eu nunca coloquei uma senha nessa merda. - Também, o garoto nunca nem havia usado o aplicativo. - 1234? - ele cruzou os dedos torcendo para que desse certo. - Merda.
Ele então ficou mais alguns longos minutos tentando por qualquer numero aleatório que vinha na cabeça, e nada. O aparelho já havia sido bloqueado. Primeiro por alguns segundos, depois por cinco minutos, logo quinze e depois trinta. Ele já havia tentado mais algumas vezes a combinação "1234" afinal, era a que ele sempre botava e nunca esqueceria. Era a última vez que ele podia tentar uma senha, senão, o telefone seria bloqueado por 24h, então teria que chamar a polícia e ele realmente não queria isso. Queria resolver ele mesmo; o garoto tinha seu orgulho. Além do mais, não ia querer mais fofocas, e mais paparazzis o perseguindo, e tirando sarro dele - porque é isso que eles fazem. - tentam te deixar nervoso e frustrado para conseguir uma boa matéria. - de preferência que arruíne sua carreira. E então ele tentou - pela última vez - colocar a combinação correta de senha. Pensou e pensou, mas não tinha ideia do que colocar. 

0000.


A senha mais boba de todas. Ele botou o número com certa temerosidade e fechou os olhos com medo do resultado. Agora ou nunca - pensou. - e apertou o OK.



- Universo, você tá de sacanagem né???? - Bieber falou alto olhando para o teto. Tinha ido!  A senha mais babaca e previsível de todas tinha ido! - o garoto riu de si mesmo.

Via US-101 S rumo a Los Angeles.


O carro se localizava ali.


Hoje eu pego quem quer que seja esse filho da puta. - Justin pensou. Ele precisava sair dali e ir fazer justiça, então se vestiu. Colocou uma calça jeans de lavagem clara, um casaco de capuz qualquer, um óculos um boné, e um tênis qualquer nos pés. Fazia tempo que não vestia esse tipo de roupa, quer dizer, ele não queria que suas fãs estragassem seus planos. Não queria ser reconhecido, mas sabia que sofreria com o calor. Precisava apenas arranjar um carro, o que seria fácil, já que sua mãe tem o dela, porém, ela não poderia nem sonhar que ele tivesse pego seu amado carro. Já havia feito isso uma vez, e o sermão/castigo foi ainda pior do que o incidente da chave.



[...]

O garoto dirigia como um louco pelas ruas relativamente calmas de Calabasas, chegava a dar medo, mas e última coisa que ele queria era ser parado pela polícia mais uma vez. Revezava o olhar da estrada e seu iPhone que se encontrava no painel. Aquilo não era fácil, e chegava a ser arriscado, mas roubaram o seu carro! Ele definitivamente não poderia deixar barato, embora estivesse nervoso e apressado, não poderia deixar de fazer justiça. 


[...]

P.O.V Carina

O vento batia em meus cabelos e eu balançava meu corpo, juntamente com Josh no ritmo das músicas que tocavam no rádio. Ele era o cara perfeito. Nosso papo fluía perfeitamente bem. Não era uma coisa forçada, sabe? Já estava dirigindo há uns vinte e cinco minutos, e há vinte e cinco minutos não parava de rir um minuto sequer.
Glad you came tocava na rádio, com o som no máximo e nós dois cantávamos juntos. A janela do carro aberta fazia com que o vento batesse em meu rosto me descabelasse toda, mas eu não estava me importando com nada naquela hora. Eu estava apenas curtindo o momento. Dançávamos a medida que o cinto de segurança nos permitira.
Ah... a quanto tempo eu não me divirto? 
Eu sou uma garota de dezesseis anos, que vive como uma de setenta.
O sinal ficou vermelho e eu parei para analisar a criatura linda ao meu lado. Ele arrumava seus cabelos pelo espelho do carro, ainda cantando a música. Não que eu fosse uma completa tarada nem nada, mas ele era simplesmente lindo! E o mais estranho é que eu não sentia vontade de agarrá-lo naquele instante. Podem rir a vontade, mas o cara é um gato, é sério. Como assim? Era ahn... estranho.

A música acabou e uma batida conhecida começou a tocar. Ah não!



If I was your boyfriend I'd never let you go - Josh continuou cantando. Só ele.
I can take you places you ain't never been before,
Baby take a chance or you'll never ever know
I got money in my hands that I'd really like to blow

 Eu havia parado de cantar. Aquela música me trazia um grande desconforto, nem preciso entrar em detalhes sobre o porquê.

- Por que parou de cantar? Não curte o Bieber? - Josh perguntou sorrindo. 
- A pergunta é: VOCÊ é fã do Bieber? - Ri pelo nariz.
- Não sei se posso ser considerado fã, mas gosto da música dele e o cara tem um talento do caramba!
- Hm... deixa eu adivinhar... tudo isso por influência da Tiff? - Zombei e gargalhamos juntos.
- Garota esperta... - abri a boca incrédula reprimindo um riso.
- Seu safado, eu tava brincando! - Bati de leve em seu braço.
- Mas eu não! - gargalhamos. - Mentira, mas todas as garotas da família são doidas por ele. - Revirou os olhos. - E você, por quê não gosta do cara?
- Ah, não é que eu não goste, eu nem ouço direito. - Menti. Quer dizer, mais ou menos. Eu até curto a música dele só que não sou louquinha por Justin Bieber. E de verdade, preferia não ouvi-lo, quero dizer. Eu sei o que os meninos acham dele, e sei o que eles acham das fãs dele. Não queria ser mais uma considerada infantil e irritante, vocês sabem. Não queria virar uma groupie chata, o que acabaria acontecendo, além do mais, já tenho bastante convivência com essas tais "beliebers". Mariah era o maior exemplo disso, e logo que ela começou a gostar dele, há uns três anos atrás, Nyah se juntou a ela, aff.

**


Os dois de divertiam como nunca, e olha que nem haviam começado sua jornada turística.

O garoto tinha em mente o que fariam, mas eram quase 15:00, não haveria tempo. O céu não podia se pôr antes de levar Ana Luiza para ver a cidade do alto no Griffith Park e para tirar fotos próximas ao letreiro de Hollywood, mas ele também pretendia leva-la há alguns parques da Universal. Ele queria deixa-la feliz, pois alguma coisa nos olhos tão brilhantes da garota indicavam que ela já havia sofrido muito, de fato ele estava certo. 


[...]

- Hm, onde nós vamos Sr. Josh? - Uma Carina empolgada o perguntou.
- Ele acenou com a cabeça para uma placa logo a frente. Ela, que estava sendo guiada até então pelo GPS arregalou os olhos, mas antes que pudesse gritar ou dizer qualquer coisa, viu a tão falada placa de Beverly Hills. Ela soltou um gritinho, e abraçou torto o garoto que se encontrava ao seu lado. Ele por sua vez, deu uma risada da reação da nova amiga, e retribuiu o abraço. Josh fez menção para que ela parasse o carro na calçada de um shopping e ela o fez.
- Cara, você tem noção de que eu sonhei com isso desde...sempre? - suspirou. - Quer dizer, cara Los Angeles, você sabe, as férias perfeitas! - ele riu.
- Você tá ligada que você mora a quarenta minutos das suas "férias perfeitas" né? - Ela suspirou.
- Pior que eu preferia ter continuado longe - Carina disse e riu sem humor.
- Hã? - Josh perguntou sem intender.
- Digamos que eu não gostei de ter vindo morar aqui. - ela olhou para baixo e sorriu sem humor.
- Hm... mas, ahn nós temos que... nos acostumar com o que estamos vivendo agora, e... tirar o... ér o melhor de cada coisa. - Ele disse e coçou a nuca. Carina teve vontade de mordê-lo, mas apenas sorriu. Sorriu verdadeiramente.
- Obrigada. - Ele riu.
- Cara, eu nem sei o que eu tava falando! - Riram. - Tava tentando te deixar melhor.
- Owwwwn Josh! - Ela fez biquinho e não se segurou e aperteu suas bochechas. - Mas... eu não tô mal, ok? Eu... eu to ótima. - Deu um sorriso convincente.
- Hm... você pode até estar melhor agora, mas há uns sessenta segundos você não estava, e não adianta dizer que não, porque sei que isso te afeta. Sei também que te conheço a pouquíssimo tempo, mas posso dizer que consegui ver isso no seu rosto. [n/a: eu >>>>realmente<<<<< to precisando de um josh p mim klo~çl~ç que saiba o que eu to sentindo sem precisar perguntar]. - Suspirou. Era estranho para Carina alguém que a conhecesse tão bem... talvez Deus tenha a afastado de seus anjos, e tivesse a trazido outro. - Ela pensou. Riu com isso e tentou mudar de assunto. 
- Hm, Josh? O que nós estamos fazendo aqui parados numa calçada? - Ele riu.
- Na verdade... - Fez cara de pensativo. - Eu não sei. - Riram. - Mas aproveitando que estamos na porta de um shopping... você quer comer alguma coisa? - Assentiu sorrindo.

Os dois andaram lado a lado, e com um certo receio, ele abraçou Carina pelos ombros, e ela sorriu como uma boba torcendo para que Josh não tivesse visto aquilo. Chegaram na praça de alimentação e decidiram ir até ao McDonald's mais próximo pedirem seus lanches. A garota pediu um milkshake de morango e uma batata-frita média - Ah, qual é! Ela não queria que o garoto lindo e fofinho com quem ela tá saindo ache ela uma draga que come tudo pela frente. - E o garoto pediu um combo McChicken, pois não queria destoar tanto. Você sabe, nem o hamburger Carina havia pedido! [n/a: cês n tão achando que eles tem que engordar um pouco? lçk~çk~çkç fala sério, pq pra mim um bigmac é aperitivo, seriao u_u por isso q eu amo burgerking <33 hahah]. Não conversaram muito durante o lanche, mas logo que sairam de lá papearam animadamente.


- Humm, Carina linda do meu coração! - Josh começou e ela arqueou uma sobrancelha.

- Deixa eu adivinhar... tá querendo alguma coisa! - ela riu.
- Não, não, não. Claro que... sim! - riram.
- Diz ai.
- Sabe... você não sabe o caminho dos lugares que eu vou te levar... não conhece aqui, sabe? Afinal, sou EU o guia de turismo aqui. - Ele fez uma cara de Rei da Inglaterra que Carina não pode deixar de rir. - Assim concluo que eu, Josh Devin, devo guiar este carro. - Carina quase engasgou pela pose que o garoto ainda fazia.
- Tudo bem! - Ela disse quando conseguiu parar de rir.
- Mas... O QUE? Tudo bem? Não, você não pode desistir tão fácil! Eu fiquei aquele tempo todo armando um discurso enorme pra te convencer e tudo bem? - Ele perguntou incrédulo para a garota que ria. - Não me diga que fiz isso a toa?  


[...]

Após andarem algum tempo pelas ruas movimentadas de LA, Josh parou o carro. Hollywood.
Hollywood Boulevard. 
Josh viu a garota olhando maravilhada para tudo aquilo. 
Era tudo tão surreal para ela! 
Carina conteu um grito estridente, mas deu dois pulinhos enquanto batia palmas e Josh foi surpreendido com um abraço.

- AI MEU DEUS! AQUELA É... A CALÇADA DA FAMA???? - Carina puxou Josh em direção a ela e quase foi atropelada por um motoqueiro que avançou o sinal daquela movimentada avenida.
- Você quase matou a gente! - Josh excalmou e os dois desataram a rir quando chegamos do outro lado da calçada.  
- AI MEU DEUS, AI MEU DEUS, AI MEU DEUS, EU TO PISANDO NO JOHNNY DEPP! - ela deu um pulo, como se tivesse realmente piscando (e machucando) alguém. - DESCULPA JOHNNY, VOCÊ AINDA ME AMA? - Josh segurou a risada, e a garota seguiu (quase correndo) agachada vendo a nomenclatura presente nas estrelas da extensa calçada. - OLHA SÓ A ELLEN DEGENERES! Oh, Scarllet Johansson! Wassup Adam Sendler? Oi Shakira! Slaaaaaaaash! Hm Xtina...
- Hm... Carina? - A garota olhou para Josh, que a chamava. - Vem aqui! - Ela foi, e o garoto apontou para a estrela a sua frente!
- OHHHHHHHHHHH MICHAEL JACKSON!!!!! EU TO DE FRENTE COM O REI DO POP!
- Na verdade... não. - Josh riu da animação da garota. 
Aff, esses gringos sem emoção - ela pensou.
- Para de estragar a brincadeira Josh! - Ela fingiu estar irritada. - Hm... seria demais se eu beijasse essa estrela? - os dois gargalharam juntos. - Brincadeira! Mas... NÓS PRECISAMOS DE UMA CÂMERA!
- Hm... - ele examinou o bolso e deu um sorriso ao achar o que queria, seu celular, mas fez um biquinho ao ver que o mesmo estava sem bateria.
- Ai cacete, eu quero morder esse garoto. - Carina falou sem ser ouvida por ele. - Ahn, meu celular está com a memória cheia, além do mais a câmera dele é horrível e eu não trouxe meu iPod - bufou, mas logo olhou por cima do ombro do garoto que estava em sua frente e, se tivessem em um desenho animado, com toda a certeza uma lâmpada piscando apareceria em cima de sua cabeça indicando uma idéia. Ela então o puxou pela mão e foi até uma lojinha ali mesmo na rua e compararam uma câmera descartável.

Os dois tiraram juntos quase cinquenta fotos. Quem os via, pensava que eram um casal. Os dois estavam felizes, os dois gostavam e apreciavam a presença do outro, era ótimo ter uma companhia assim. Compraram algumas coisinhas numa loja de lembrancinhas, e foram tomar alguma coisa.


- Hm, ali tem uma sorveteira! - Carina apontou.

- Sorveteria? Sério? - Ele riu. - Cara, é o que eu mais como nessa vida!
- Ah, não! Eu não to acreditando que você tá reclamando por trabalhar numa doceteria daquelas! 
- Não é que eu esteja reclamando, mas cansa comer sempre aqueles doces. - Ele fez  uma careta e recebeu um tapa no braço.
- Espera... os funcionários podem comer os doces??????? - Perguntou boquiaberta.
- Bom, nem todos e nem todo dia, mas quando chega mercadoria nova, e as velhas são jogadas dora, meu pai nos deixa comer, e acredite, é muita coisa.
- Garoto, você tem o melhor trabalho do mundo!
(...)
- Carinnnnnnn, temos que andar logo!
- Ah, porquê? - ela fez bico. - Aqui tá tão bom!
- Hm, tem certeza que você não vai querer ir para lá? - ele apontou para alguma coisa atrás da garota. Ela se virou e abriu a boca num "O" perfeito.
- JOSH DEVIN, A GENTE... - ela deixou frase no ar.
- SIM! Ou você acha que eu ia te trazer pra cá e nossa rota de turismo ia acabar? 



[...]

P.O.V Carina

Em poucos segundos já estávamos indo rumo ao carro.

 - Dude, faz tanto tempo que eu não venho pra cá... - Ele disse. - Só para você ter idéia, a ultima vez vim com a minha mãe. - Ele disse e eu sorri envergonhada.
- Porque? Ela não mora com você?
- Na verdade sim, mas ela vive viajando a trabalho. Não a vejo tem quase um mês. Acho que ela tá na Austrália agora. Mas pelo menos é bom porquê ela não fica no meu pé.
- Ahn... não fala isso... sabe, pelo menos você tem uma mãe... tem pessoas que não tem essa sorte. - Disse depois de tomar coragem e ele riu fraco.
- E a sua?
- Ahn, a minha? Minha... mãe? Ér, hm... também tem um tempo que eu... ahn... não vejo ela. - E esse assunto acabou ai. Agradeci mentalmente por isso.
(...)
Logo já estávamos no lugar mais próximo ao letreiro onde poderíamos tirar fotos. Havia bastante gente tá também. 
O lugar não era tão perto quanto eu pensava, mas tinha uma vista privilegiada da cidade. Tiramos algumas fotos [n/a: só p vcs terem idéia da distância, tá ai uma foto. ps: valesca popozuda wtf???????????].
Fiquei admirando a vista da cidade apoiada numa espécie de grade e senti Josh chegar ao meu lado. O sol que já estava se pondo tornou aquela vista ainda mais linda.
- Hm, precisamos tirar uma foto disso! - Ele exclamou alguns minutos depois.
- Ah, a câmera tá comigo - sorri. - Hm... acho que... tá sem filme. 
- Tranquilo, eu compro outra! Aguenta ai. [n/a: n sei se vcs sabem, mas só pra esclarecer, uma câmera descartável é isso, tem um filme, você só usa uma vez,  e quando esse filme acabar, vc descarta a câmera.] Logo depois senti alguém se aproximando. Não era Josh. Não era seu perfume. Era melhor. Olhei de rabo-de-olho e quem quer que fosse, estava parado de frente para mim, ainda meio afastado. Me senti estranha, talvez fosse medo, e me afastei, mas quando eu fiz isso, esse alguém pareceu acordar o transe e praticamente correu até mim segurando meu braço e colando nossos corpos. Aquele perfume era embriagante, mas tentei gritar, mas antes que eu fizesse isso, ele tirou o óculos escuros, que deram lugar a um par de olhos cor de mel que pareciam fumegar. Eu sei que não é uma boa hora para isso, mas... que olhos perfeitos.

Justin.


Estremeci, senti medo, muito. E antes que pudesse - tentar - gritar, ele tapou minha boca.

- Cala a boca, vadia. Você não vai gritar. - falou entredentes. Engoli em seco. - Cadê a porra do carro?

- Eu... eu não sei do que você tá falando. - Me encolhi. 
- Não quero joguinhos vagabunda. Cadê a porra do carro? - Perguntou pausadamente e apertou forte meu braço.
- O que você vai fazer?
- O que eu vou fazer é problema meu. - Ele apertou meu braço com mais força . - Vamos, anda! Cadê? 
- Tá no... estacionamento. - Falei com receio.
- Você vem comigo. - Ele me puxou me fazendo quase cair.
(...)
- A chave, cadê a chave?
- Eu não... - ele apertou meu braço mais uma vez. - Ai! Para, tá me machucando! - continuou apertando. - P-p-para! - Tentava fazer com que as lágrimas não caíssem. - P-por favor. - Minha voz saiu finíssima.
- A chave! - ele pediu mandou. Abri minha bolsa e peguei. Ele por sua vez, abriu o carro e me jogou no banco do passageiro. Literalmente me jogou, e começou a dirigir.

Meu coração batia freneticamente. Seus olhos fumegavam e tinha medo do que ele pudesse fazer. Eu era uma idiota.

Não devia ter feito isso. Julgando a minha sorte, é claro que daria errado! Eu só queria o irritar, e provar a ele quem manda, não planejava que ele viesse atrás de mim.

- Porquê você fez isso, maluca??? - Ele disse com raiva. E antes que eu pudesse responder qualquer coisa ele continuou. - Você sabe que eu posso te denunciar né? - Engoli em seco.

- Ah é, Bieber? E vai dizer o que? - Sim, eu estava com medo, muito, mas não podia deixar transparecer. - Pegar emprestado não é roubar, ainda mais quando se acha a chave por acaso. - Tentei rir.
- Só se pega emprestado, com o consentimento do dono.
- E como a polícia vai saber que o dono não consentiu? Aliás, como a polícia vai saber que eu ´´peguei emprestado´´ mesmo, hein Bieber? - Gargalhei. Yeah, eu tinha virado o jogo.
- B-bom, de qualquer forma, seus pais vão saber que a filha é uma ladra. - Droga.
- Você não seria capaz...
- Ah, eu seria. Se seria.
- Ah... e... você? Como chegou até lá?
- Não é da sua conta. - Respondeu somente.
- Você pegou o carro da sua mãe Bieber?
- N-não.
- E ela sabe disso?
- Não. - Falou firme.
- Touché. - Ele bufou. - Você fala que eu peguei seu carro, e eu falo que você pegou o da sua mãe para ir atrás de mim. E se fosse um bandido perigoso, Bieber? - Fiz biquinho e o vi ficar vermelho de raiva.
- E eu falo que você me bateu aquele dia na cozinha, simples. - Fiquei sem argumentos.
- Ér... ahn... eu falo que você... me chamou de empregada!
- Eu falo que você me chamou de viado.
- Mas você É um - sorri. - Um viado que apanhou de mim. - Ele freou o carro com força e pude ver que ele deixou que a raiva o dominasse. O garoto saiu do carro e abriu a minha porta, me puxou com a mesma delicadeza que me jogou lá, ou seja: nenhuma, e colou nossos corpos. Ficou alguns segundos sem falar nada e eu fechei os olhos inspirando seu perfume.
- Agora você vai ficar aqui, bem quietinha esperando ajuda, porque o viado aqui cansou de te dar carona. - falou na minha orelha. Olhei ao redor apavorada. Não tinha nada ali.
- N-não! Me desculpa Justin, não me deixa aqu...
Ele entrou no carro e piscou para mim antes de pisar no acelerador e se afastar. E essa foi minha ultima visão antes de começar a chorar.


                                                                                                                                                               
- Continua -

oiiiiiiiiiii, to aqui finalmente! quanto tempo, não? well, um big p vcs. e eu tenho que avisar que domingo eu vou viajar pro litoral de sp e só volto quinta feira que vem x.x ps: lá não tem computador. /xoranu. então, primeiramente eu quero explicar alguns acontecimentos do cap passando...
nas notas finais do capítulo passado eu desabafei com vocês, eu disse que eu nunca queria ter me tornado belieber. Que nunca queria ter conhecido o Kidrauhl e vendo os comentários vi que a maioria de vocês não entendeu o que eu quis dizer, eu só queria explicar que eu acho isso, mas nada disso muda o fato de que eu amo incondicionalmente Justin Drew Bieber, e vou estar com ele sempre, por que eu sou belieber para o resto da minha vida. 
"Ah Ana Luiza, se você se diz tão belieber, por quê você acha aquilo?" Cara, esse é o ponto. Porque eu o amo. Tem coisa pior do que amar? Do que ser dependente de uma pessoa para "ser feliz"? Cara, eu amo um garoto que tem dezoito anos, que é rico, famoso,  que tem qualquer garota aós pés dele, e está do outro lado do continente. Eu acho que para um coração que ama isso dói muito. E eu preferia não ter o conhecido e não sentir essa dor. Mas eu sei que eu não estaria completa sem ele. eu não me enxergo não sendo belieber. isso não existe! E olha que eu sou só uma garotinha de treze anos, que ama incondicionalmente. Muitas das pessoas que dizem que amam, não sabem o que é ´´o amor´´ por que senão não estariam ai todas felizes e contentes. 
"Mas você anda por ai feliz e contente" Welllllllll, digamos que eu seja uma uma boa atriz.
E cara, eu não to falando que fulaninha não sabe o que é amar, só quero que vocês entendam o que eu disse e por que eu disse. e desculpem por isso, mas eu não sei pq, vcs são as únicas que eu consigo desabafar. é estranho. não é pq eu não confio em ngm - mas é sério, confio em muita pouca gente - mas é porquê eu nunca precisei desabafar. meus >amigos< sempre sabiam quando eu tava mal e o que fazer pra eu ficar bem. talvez eu cobre demais deles, mas é pq >eu< sou assim çl]~ç]~ç sério, me considero uma ótima amiga, e mt confiável u_u as pessoas sempre contam tudo p mim, e eu n conto nada p elas DDDDD: kkk
enfim, vcs devem me achar uma criatura bipolar eu to chorando, e depois eu to bem, MAS o segredo disso é fácil. Sorria, faz uma piadinha, dá uma risadinha que se você não tem alguém te conheça de verdade ninguém nunca vai saber ;) hashtag dica da aninha.
vamos aos coments:
AAAAAAAAH, OUTRA COISA, EU GANHEI MAIS UM SELINHO DA Jujuba!!!!!!!!11

Frases do dia: "vale lutar quando o seu idolo é justin bieber"
 "o jus é um bundão que comete os erros mais sexy e swag do universo e SEMPRE eu digo SEMPRE vai ser nosso kidrauhl"
  - LISPECTOR, Fanfics Do Drew

ç~]ç~ç]~ç sério, frase do dia ficou mt zoado mas é só hoje KKKKKK <3333


- Comentários -


Imagine Belieber: eu to com vontade de te abraçar e nunca soltar <3 mas se você ler as notas você vai entender o que eu disse. once belieber, always belieber ♥

Belieber: hahaha, cara é isso. ele faz alguma coisa e bate uma raiva dele, só que ai eu vejo uma foto dele sorrindo, e PUFT meu mundo para, acaba tudo e eu só preciso de um abraço dele haha é impressionante que esse garoto consegue tudo só sorrindo. 

Jujuba: AAAAAAAA, EU AMO ESSES SELINHOS <333 OBG OBG OBG (dediquei o cap a vc u_u hahah)

Fanfics Do Drew: EU VOU TATUAR ESSE COMENTÁRIO NA MINHA TESTA, SÉRIO. Vc disse tudo cara, obggggg <3 

PS: Eu to vendo views, mas não to vendo comentários :(((( comentem com o que acham pls
PS²: TÃO APROVEITANDO DE BOA O NÃO-FIM-DO-MUNDO?
PS³: EU TAVA DE BOA NO TWITTER QUANDO ISSO ACONTECEU!!!!!!111 O MUNDO AMA O JOSHHHH <33
PS[4]: Eu duvido que tenha alguém lendo até aqui, mas SE tiver alguém, I ♥ U çl~çl~] 
PS: deixem o user de vcs aqui se você quiser ser avisada a cada novo capítulo. xoxo

Luv y'all ♥